I
Por dentro és resguardo
Por fora ventura
:
tu que teu dentro
lambe teu fora
: entretanto teu entre
entranhas som
vibra-te
tu quem não foges e segues
carregas selvático tua caça
e se com tanto amor me abandonaste
tens casa e morada branca
em minha imaginação
gramado livre
noite aberta até o chao
tudo tão banhado de ar
para que ao teu farejar
transforme-te
em quem tu és,
e de manhã sejas sonho
e calma ganha
de poderes reinar sob tua casa
que é teu corpo .
caçador que não te esqueces de brincar
brinca até a morte levar
sereno e audaz
esfinge;
que me queres eu te adivinhar?!
Foges ó misterio
para mais longe
enquanto te comtemplo por
mais dentro
(está abolido o tempo, dançamos!)
II
E a lua a lua
que o sol lambe
nos penetrará
farejaremos num respirar
seus perfumes e véus suaves.
Nos reconheceremos?
-num leve vislumrar-
-não falaremos-
desteceremos mudos
para contar.
Corpo tu és será
receptor e dadivante
entregará novos e indescobertos (incandescentes)
sonhos delirantes.
ó pura eletricidade
tú faras os pelos se
eriçarem na recordação instintiva
de antigos renovados misterios novos ;
Caçaremos misteros!
Sim, como se caçava a vida com sede de sangue!
mas nós, nós teremos a fronte de um brincalhão
nao quereremos ouro
pois temos o sol
estrelas nos olhos
e prata nos cabelos
seremos novamente que sempre fomos:
ciganos cobertos pela lua
cobertos de especiarias
.cheiraremos a vida.
Pedro Mota
Março
Por dentro és resguardo
Por fora ventura
:
tu que teu dentro
lambe teu fora
: entretanto teu entre
entranhas som
vibra-te
tu quem não foges e segues
carregas selvático tua caça
e se com tanto amor me abandonaste
tens casa e morada branca
em minha imaginação
gramado livre
noite aberta até o chao
tudo tão banhado de ar
para que ao teu farejar
transforme-te
em quem tu és,
e de manhã sejas sonho
e calma ganha
de poderes reinar sob tua casa
que é teu corpo .
caçador que não te esqueces de brincar
brinca até a morte levar
sereno e audaz
esfinge;
que me queres eu te adivinhar?!
Foges ó misterio
para mais longe
enquanto te comtemplo por
mais dentro
(está abolido o tempo, dançamos!)
II
E a lua a lua
que o sol lambe
nos penetrará
farejaremos num respirar
seus perfumes e véus suaves.
Nos reconheceremos?
-num leve vislumrar-
-não falaremos-
desteceremos mudos
para contar.
Corpo tu és será
receptor e dadivante
entregará novos e indescobertos (incandescentes)
sonhos delirantes.
ó pura eletricidade
tú faras os pelos se
eriçarem na recordação instintiva
de antigos renovados misterios novos ;
Caçaremos misteros!
Sim, como se caçava a vida com sede de sangue!
mas nós, nós teremos a fronte de um brincalhão
nao quereremos ouro
pois temos o sol
estrelas nos olhos
e prata nos cabelos
seremos novamente que sempre fomos:
ciganos cobertos pela lua
cobertos de especiarias
.cheiraremos a vida.
Pedro Mota
Março
4 comentários:
Com o rosnar da pétala
E o ranger do tempo
Cara... o primeiro é lindo, gosto muito das inversões de figuras, o tempo é perfeito!
O segundo desce gostoso, adorei o sabor!
aí, como que é mesmo aquele negócio do ladrão de fogo? se misturou e não consigo me lembrar certinho.... beijo
que bonito esse # II...
vc deixourto no meu pc...
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