domingo, novembro 30, 2008

Eu acordando de estar dormindo
Abro os olhos do sono
doce ...: tudo ainda sem nome.
O carro diligente:
O ventre.



No côncavo de minha imaginação
Que é escuridão
Movimentos de cores: mansas como um caçador:



Paisagens esquecidas por ninguém
me visitam

selvagens como anjos

2 comentários:

Anônimo disse...

É bom abrir os olhos e desfrutar das coisas sem nome.

Gostei muito do blog!
Parabéns!

tomazmusso disse...

tocar a escuridão
e dar nomes ao indizível
é parte do poeta.
nomes sem nome,
quanto tempo dura
o estado de nascer de novo?
será até o sol,
até a lua,
ou até a primeira palavra
dita amor?
como acordar puro?
bela poesia, é um tapa na verdade,
é mesmo, o fogo
irracionalmente
ilumina