segunda-feira, março 15, 2010

Nunca é dado o real
dados rolam na mesa
de marmore cristal
incendeiam ocres amarelos
é um destino selado
como cavalos selvagens:
o escuro do amor
musica na clareira
quieta folia
vapores de baixas respirações
retubantes suaves tambores
espacos vagos de estrelas
gazes embebidos de luz lunar:
aguas sobem e ressobem
o conforto da igreja será inundado


ao alto! ao alto!
e não conte com ninguem
o festim dos ceus

confundirão as diversões divinas
com as mortais mãos
é belo sim !
mas solitario sim !

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