Do vento frio e fresco
vem do longe e fora
o cheiro-perfume
verde malva
de tua carne iluminada.
como os entreponteiros de
um relogio de madeira metal
me encontro no jardim do vazio pleno
como te amo perfume.
a claridade amarela
do zoologico da espera!
preces ao vento sem horizonte
e sem começo.
II
sim
não posso ver-cego o sol
ornado e coroado de espinhos
prefiro antes o anis ao sal
existem vivos os que buscam as raizes da terra diaria.
as flamejantes mãos
da morena parda
que aquaticamente me dança
o respirar
tranquilamente ofegante
como ondas e ondas
de sal
onde pela onda se esconde ?
domingo, julho 04, 2010
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